E as dúvidas e perguntas não pararam por aí. Com o final da sétima temporada, atravessada por uma turbulenta greve dos roteiristas, vieram também as perdas. Artigos, testemunhos e confirmações das saídas. A participação de Kristin Kreuk (Lana Lang), onipotente no cargo de pseudo-metade de Clark desde o episódio Piloto seria reduzida a 5 episódios; o principal vilão de Clark Kent, Lex Luthor, não levantaria tão cedo dos escombros da Fortaleza: o ator Michael Rosenbaum comunicava a sua saída dos atores regulares da série. Com certeza a perda mais sentida pelos fãs, após os sete longos anos que modelaram a maldade do personagem, concretizada nesta última temporada com o assassinato de ninguém menos que seu pai, Lionel Luthor (John Glover).
E o turbilhão de más notícias não estacionou. Além das dúvidas com estes personagens, os smallvillianos ficaram sem ninguém menos do que os criadores da série: Alfred Gough & Miles Millar. Novos projetos atravessaram o interesse da dupla criativa, que disse adeus à série junto com a Season Finale da 7ª temporada.
O carro chefe (felizmente) foi entregue a pessoas que já caminham com Smallville há alguns anos: as duplas Kelly Souders & Brian Peterson e Todd Slavkin & Darren Swimmer. Revolução? Inovação? Sim. E não.
Os novos responsáveis por Smallville seguem a linha dos respeitados criadores e prometem honrar a responsabilidade lhes dada. Porém, em entrevistas e declarações tomadas tanto pelos novos produtores executivos quanto pelos atores regulares, há muito para se esperar.
O oitavo ano de Smallville começa, além de questões óbvias não respondidas no episódio “Arctic” e o desenrolar dos eventos na Fortaleza, com muitas dúvidas. O terá acontecido com Kara, a Supergirl (Laura Vandervoort)? Para onde foi Lana? O que acontecerá com Chloe Sullivan (Allison Mack), presa pelo governo americano antes de responder à proposta de casamento de Jimmy Olsen (Aaron Ashmore)? Braianic (James Masters) morreu desta vez?
Preparados para responder todas as perguntas, os novos produtores falavam mais das novidades que trarão do que respondiam a tais perguntas. Mas isso tem um lado animador.
Este ano, Clark não terá Lex Luthor para se preocupar, mas nem por isso estará livre ou menos alerta: nomeada “discípula” de Lex, Tess Mercer (Cassidy Freeman) assumirá o maior cargo na LuthorCorp e as más línguas dizem que a nova moça é tão ácida quanto o chefe. Tess chegará em Smallville e imediatamente se interessará pelo fazendeiro. A pergunta agora é: e de que forma ela se interessará...?
E talvez, e imagine por que não, se preocupar com o recém-chegado-aparentemente-inofensivo Davis Bloome, paramédico, amigo (talvez colorido) de Chloe. Nós não sabemos como, mas que sim, ele é Doomsday, o assassino de aparência nada agradável que mata o Superman nos quadrinhos. Ele chegará em Smallville como uma pessoa boa e prestativa, que se descobrirá pura maldade com o passar dos episódios. Como nada parecido foi escrito sobre este personagem antes, os produtores estão animados e cautelosos em escrevê-la, para fazê-lo da melhor maneira. A intenção não é a de substituir Lex Luthor, e sim colocar um vilão perante Clark tão poderoso quanto ele.
O lado bonzinho da série, no entanto, não estará tão claro e reluzente este ano. Com a volta de Oliver Queen (Justin Hartley) como personagem fixo, os roteiristas aprofundarão sua história, passando por momentos turbulentos do herói. Resgatarão seu passado, e o presente do herói será nublado por dúvidas.
Ainda assim, será Oliver quem une a Liga da Justiça – prometida a ter mais de uma aparição nesta temporada – em busca de Clark, na season premiere.
Chloe Sullivan, a unânime entre os fãs, além de problemas conjugais ainda terá que lidar com os poderes adquiridos e com os efeitos colaterais dos mesmos. Além de tudo, ninguém menos do que o governo americano no pé da loirinha e a recém demissão do Planeta Diário deixam um ponto de interrogação enorme sobre o futuro jornalístico da melhor amiga de Clark. Segundo Allison Mack, Chloe vai focar mais seus objetivos em ajudar os “meteor-freaks” na fundação deixada por Lana, “Isis”.

O que muita gente espera, o enlace ou aproximação mínima entre Clark e Lois Lane (Erica Durance), virá este ano. Os novos produtores aproveitaram o gancho deixado com a saída de Lana, e subiram um nível no caminho de Clark ao seu destino: ele trabalhará lado a lado com a futura-amada e, como parceiro de mesa de Lois, “várias situações serão criadas” dizem os produtores, onde eles se encontrarão e climas vão rolar. A famosa curiosidade perigosa de Lane fará o desajeitado Clark sempre segui-la e acabar salvando o dia, enquanto Lois acredita que é ela quem está solucionando tudo.
O principal porém, é que Clark começará a entender que precisa de uma dupla identidade como repórter e super-herói para continuar a ajudar pessoas e abraçar de uma vez por todas o seu propósito. Dentre outras coisas, possíveis vôos podem acontecer este ano – finalmente – mas os novos produtores são categóricos em confirmar a teoria dos anteriores: nada de uniforme este ano. Clark ao menos, agora no Planeta Diário, vai aposentar a jaqueta vermelha e camiseta azul (Ufa!), mas nada de roupinhas coladas. Deixem isto para os membros da Liga da Justiça, ou para a Legião de Super Heróis: ela aparecerá este ano, “voltando do futuro” e caindo em Smallville: episódio número 11º, que será escrito por Geoff Johns. Talvez desta forma, conseguirão salvar Kara da Zona Fantasma, pobre loirinha. Ela não será do elenco fixo este ano, porém terá participação garantida nesta toda-renovada oitava temporada.
Com certeza, há muito assunto, vilões, tramas e acontecimentos para esta temporada. O que se nota é que de boa vontade, disposição e idéias o novo pessoal está cheio para dar. Uma renovação necessária que pode até não agradar muita gente, mas que tem chances de terminar tudo com chave de ouro, ou render mais... quem sabe?
Por Tatiana Arantes
"Quero agradecer a Tatiane do Portal Smallville, e pedir desculpa por pega a materia mas é que achei muito interesante."
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